Quem viu esgotar tão rápido os convites para "Polepoesia", não esperou, com certeza, ver o que viu, ou não viu.. ou saber o que soube. Porque quem não viu, soube. E riu.
Quem já disse algum dia que o FILO não é educativo teve que dobrar a lingua. Não me deixará mentir o público que testemunhou o (chamado de) espetáculo "Polipoesia" do italiano Enzo Minarelli. O público teve uma verdadeira aula de Italiano! Quem nao aprendeu na escola, agora já se vira no deserto tranquilamente com um bússola!
Além da desconstrução e da (tentativa de) resignificação das palávras, o "ator" ultiliza-se da repetição, insistente, diga-se de passagem, de sílabas, letras e grunhidos (de murmúrios à roncos) que, ao que consta, provém de 4 poesias reunidas nesta "obra" de Enzo Minarelli.
"Yo Yo Yo Yo.. me... me... me..."
Quem não saiu do teatro repetindo isso vai com certeza me chingar agora, mas com licença, devo manifestar minha opinião.
A pesquisa nessa área de técnologias, mídias e novas linguagens que discutem e jogam com o ator são muito interessantes mas na última segunda-feira o que poderia instigar as pessoas, as fizeram sair do teatro em gargalhadas, sem nem saber se o espetáculo tinha mesmo chegado ao fim.
Situação chata. Daquelas em que sentimos vergonha alheia. Tanto por problemas técnicos com a operação de vídeo no teatro Zaqueu de Melo, quanto pela insatisfação do públuco diante do "espetáculo", que começou a abandonar as poltronas do teatro nos primeiros 15 minutos da peça.
Videopoesia? Performance? Poesia sonora/visual? Concretismo? Minimalismo? Foram várias as tentativas de classificação e até mesmo de interpretação. Pois quem não saiu do teatro rindo muito, foi para casa com um ponto de interrogação na testa e uns trocos a menos no bolso.
Enzo colaborou muito para os estudantes das artes nesta edição do festival com uma oficina de abordagem teórica que caminha sobre as vanguardas históricas, "Futurismo Italiano e Russo, o Dada e o Letrismo, o Epistaltismo. A Poesia Fonética e a Poesia Sonora, vários desenvolvimentos na segunda metade do século XX, oralidade e vocalidade", como está dito no conteúdo da oficina no site do FILO.
A Oficina aconteceu de 15 à 18 de junho, sendo o último encontro hoje, que inicia as 16h e se encerra as 18h na divisão de Artes Cênicas - Casa de Cultura. A oficina foi particular, mas na manhã de hoje foram convidados os interessados a irem gratuitamente neste último dia da oficina.
Quem já disse algum dia que o FILO não é educativo teve que dobrar a lingua. Não me deixará mentir o público que testemunhou o (chamado de) espetáculo "Polipoesia" do italiano Enzo Minarelli. O público teve uma verdadeira aula de Italiano! Quem nao aprendeu na escola, agora já se vira no deserto tranquilamente com um bússola!
Além da desconstrução e da (tentativa de) resignificação das palávras, o "ator" ultiliza-se da repetição, insistente, diga-se de passagem, de sílabas, letras e grunhidos (de murmúrios à roncos) que, ao que consta, provém de 4 poesias reunidas nesta "obra" de Enzo Minarelli.
"Yo Yo Yo Yo.. me... me... me..."
Quem não saiu do teatro repetindo isso vai com certeza me chingar agora, mas com licença, devo manifestar minha opinião.
A pesquisa nessa área de técnologias, mídias e novas linguagens que discutem e jogam com o ator são muito interessantes mas na última segunda-feira o que poderia instigar as pessoas, as fizeram sair do teatro em gargalhadas, sem nem saber se o espetáculo tinha mesmo chegado ao fim.
Situação chata. Daquelas em que sentimos vergonha alheia. Tanto por problemas técnicos com a operação de vídeo no teatro Zaqueu de Melo, quanto pela insatisfação do públuco diante do "espetáculo", que começou a abandonar as poltronas do teatro nos primeiros 15 minutos da peça.
Videopoesia? Performance? Poesia sonora/visual? Concretismo? Minimalismo? Foram várias as tentativas de classificação e até mesmo de interpretação. Pois quem não saiu do teatro rindo muito, foi para casa com um ponto de interrogação na testa e uns trocos a menos no bolso.
Enzo colaborou muito para os estudantes das artes nesta edição do festival com uma oficina de abordagem teórica que caminha sobre as vanguardas históricas, "Futurismo Italiano e Russo, o Dada e o Letrismo, o Epistaltismo. A Poesia Fonética e a Poesia Sonora, vários desenvolvimentos na segunda metade do século XX, oralidade e vocalidade", como está dito no conteúdo da oficina no site do FILO.
A Oficina aconteceu de 15 à 18 de junho, sendo o último encontro hoje, que inicia as 16h e se encerra as 18h na divisão de Artes Cênicas - Casa de Cultura. A oficina foi particular, mas na manhã de hoje foram convidados os interessados a irem gratuitamente neste último dia da oficina.
Falando nisso...
Hoje, as 9h aconteceu no Hotel Crystal de Londrina, um encontro com Fátima Miranda, artista espanhola que apresentou vídeos de diferentes espetáculos e gravações de seu trabalho. Um encontro em que o público pode fazer perguntas à artista sobre a sua proposta estética e sobre as técnicas vocais utilizadas por ela.
...
A equipe da FILA esteve no ponto de encontro do FILO na noite de ontem.
No bar Valentino, tivemos a "Quarta Tosca", um "stand up comedy" que desta vez entrou pra programação do festival mas já acontece sempre nas últimas quartas-feiras do mês no bar.
Aguardem a cobertura completa da festa de ontem em vídeo! rs..
beeeeijos!
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